Vamos em direção a Chapada dos Veadeiros, no estado do Goiás. A vontade de pegar a estrada escutando o ronco do motor V2 e com o visual da chapada mais bonita do Brasil, é sem dúvida um dos melhores momentos que passamos em cima das duas rodas.
Chegou o grande dia! Quem poderia imaginar, que uma amizade feita pelo próprio YouTube em 2014 fosse responsável por muitos momentos felizes. Na minha direita está o Patrick, o cara mais empolgado dos rolês, se você chamar ele para subir o Monte Everest de moto, provavelmente ele irá sorrindo.
E na minha esquerda está o Guilherme, o mais tranquilo e prestativo. Mas cuidado com a cara de bom moço, dizem as más línguas que ele pode vender a moto para não ir no rolê.
Muitas pessoas visam na viagem, seu destino. Mas para mim, uma boa viagem começa sempre na jornada, os pontos de parada, as comidas de beira de estrada, pessoas que por ali moram. Todos esses pontos tornam a viagem bem mais rica culturalmente.
Andar em velocidade de cruzeiro, aproveitando cada segundo na estrada, alivia a mente e limpa sua alma da forma mais pura e genuína.
O início dessa jornada começou no posto Flamingo, em Brasília. Lá nos encontramos, definimos o roteiro da viagem e partimos.
Depois de quase duas horas de viagem, decidimos parar para comer alguma coisa na estrada.
Guilherme, comentou que existia um lugar na estrada que vendia uma tal de "coxinha sem massa". A coxinha é muito boa, mas confesso que senti falta da massa.
Um dos momentos mais esperados dessa viagem foi aproveitar a noite. Com muita cerveja, carne e conversa fora passamos a noite.
Foi impressionante como a hora passou rápido nesse dia. Depois de jogar tanta conversa fora, fomos dormir as 05 horas da manhã. Dormimos muito pouco nesse dia, mas valeu a pena cada segundo passado.
Tem nada não, amanhã tem mais.
Depois de consumir uma boa parte das cervejas e da comida que havíamos comprado no dia anterior, voltamos para Alto Paraíso de Goiás para reabastecer os nossos mantimentos.
Tiramos o dia mais para descanso e jogar conversa fora. Mas amanhã será o grande dia, o dia de subir no Morro da Baleia.
Não pude deixar de fazer essa trilha depois de olhar para esse monumento natural por dois dias. Criei coragem, e subi.
Foi cansativo, por se tratar de uma trilha bem íngreme. Mas no final das contas, tudo valeu a pena. Acho que teria me arrependido de ter finalizado essa trip sem essa cereja do bolo.